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Jul

Tributus: a visão de Paulo Ferreira para o futuro

No terceiro aniversário da Tributus, o fundador Paulo Ferreira partilha a visão para o futuro da marca: expansão, sustentabilidade e identidade.

Julho marca o terceiro aniversário da Tributus, uma ocasião que convida à celebração, mas também à reflexão: o que virá a seguir?
Num cenário marcado por rápidas transformações tecnológicas, sociais e ambientais, o posicionamento de uma marca não se resume apenas à sua história. Projetar o futuro é essencial para manter relevância, consolidar credibilidade e antecipar necessidades do mercado. Em entrevista, Paulo Ferreira, o fundador e CEO da Tributus, conta-nos o que esperar desta marca que soube conquistar a sua cota de mercado no setor dos prémios.

Ao fim de três anos, a Tributus conquistou uma posição relevante no setor dos prémios. Que caminhos pretende seguir para continuar a crescer e inovar neste mercado?

Ainda estamos longe de considerar que temos uma posição sólida, mas sabemos que há espaço para crescer e é isso que nos motiva todos os dias.
O mercado internacional, em particular, representa uma oportunidade enorme. A dimensão e diversidade dos eventos que ocorrem fora de Portugal são fatores que queremos continuar a explorar.
Para tal, vamos manter a estratégia que nos tem guiado desde o início: investir nas pessoas, nos materiais e na expansão.
Para mim, a nossa equipa é um dos maiores trunfos da Tributus. São pessoas altamente competentes e com um perfil humano incrível, capazes de lidar com os desafios do dia a dia – características fundamentais num setor onde cada detalhe conta.
Quanto aos materiais, vamos continuar com o investimento na pesquisa de opções sustentáveis, que sempre diferenciaram o nosso portefólio. E no que diz respeito à presença internacional, o objectivo é o de reforçá-la e com uma meta muito concreta para 2026 – igualar ou até superar a faturação face à do mercado nacional.

A sustentabilidade tem sido uma bandeira da Tributus desde o início. Como será esse compromisso no futuro? Podemos esperar novos avanços nesse sentido?

Sim, sem dúvida. Continuamos atentos a tudo o que possa tornar a nossa atividade mais sustentável — não só em termos de materiais, como também de processos. É por isso damos preferência a fornecedores locais e procuramos formas de produzir com menos impacto no ambiente. O compromisso com a sustentabilidade vai continuar, afinal faz parte do ADN da marca.

O contexto internacional atual está marcado por incertezas — da instabilidade geopolítica ao impacto das novas políticas comerciais e da escalada do preço dos combustíveis. Como é que a Tributus se está a preparar para enfrentar esses desafios e garantir a continuidade e o crescimento do negócio?

Não é preciso ter um curso em Economia e Finanças para se saber que o mercado é cíclico, basta estar atento e ter experiência. Já passei por várias fases, boas e más, e aprendi que é preciso manter a calma (a prática do trail running trouxe-me muito isto). Recordo-vos de que a Tributus nasceu num momento de incerteza, em julho de 2022 o país estava a sair da pandemia, os eventos estavam a recomeçar aos poucos.
Depois, temos de pensar que por detrás desses cenários (e de todos) há um jogo de poderes económicos e políticos que nos transcende e o melhor que temos a fazer é criar uma base de negócio sólida e flexível para enfrentar os desafios. Por exemplo, como o nosso modelo de negócio contempla uma cadeia de abastecimento sustentável e usamos materiais provenientes de desperdícios de outras indústrias, temos uma “bolsa de ar” no que toca ao acesso de produtos importados.

Que papel gostarias que a Tributus desempenhasse, a médio e longo prazo, no setor e na comunidade?

Gostaria de que a Tributus fosse vista como uma marca de referência e não apenas como uma empresa que produz prémios. Em Portugal, o setor ainda é muito marcado por modelos familiares, sem grande visão estratégica. Quero que a Tributus se destaque de outra forma: pela visão, pelo cuidado em tudo o que fazemos. Desde o início, apostámos numa identidade visual cuidada, em parcerias com marcas internacionais e em manter um padrão elevado, mesmo nos detalhes mais simples. Lá fora, isso faz a diferença – é a forma como se apresenta o produto, a marca e a experiência.
A par disso, queremos estar próximos do público: continuar a apoiar atletas, como o Bruno Coelho, embaixador Tributus, e eventos que se identificam com os nossos valores. O objetivo é crescer com solidez, mas sempre com identidade.

Olhos postos no futuro, a Tributus mantém-se fiel ao que a trouxe até aqui: visão estratégica, aposta nas pessoas certas e uma vontade genuína de fazer diferente. Num setor em mudança, o compromisso da marca é claro — continuar a evoluir, com elegância, propósito e identidade.

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